quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Toda História tem Seu Fim

É inegavel, toda história tem seu fim, assim como tudo que sobe desce e tudo que é bom dura tempo suficiente para ser inesquecivel.
Todo fim de uma história dói, mas não porque não viveremos mais aquilo, mas sim por que planos que fizemos durante ela não foram realizados: os filhos que não nasceram, a casa que não foi comprada e decorada, a viagem não realizada, a promoção não ganha, a risada não dada. O que nos conforta é que toda boa história "deixa o gosto, deixa as fotos", o que nos faz relembrar e sorrir.
Triste mesmo é o fim de uma história que nunca começou; aquela que foi sonhada e nunca realizada. Aquela poesia que foi escrita e jamais enviada, as palavras ensaiadas e nunca ditas, viagens planejadas e malas nunca feitas.
E o que nos faz desistir de histórias nunca começadas? O medo de fracassar, de chover no nordeste na semana que resolvemos ficar la, de que riam dos seus versos e sentimentos, de escutar um "gosto muito de você, mas só como amigo".
Desistimos porque temos medo que nossos amores e planos platônicos e perfeitos não sejam como imaginamos, por que nosso príncipe pode ter defeitos demais, por que eu posso ter defeitos demais pra ele ou por que eu não mereça nada daquilo.
O que não podemos esquecer é que também temos defeitos e que a magia dos relacionamentos está em aceitarmos os defeitos uns dos outros e admirar, acima de tudo, as qualidades.

Um comentário:

  1. Assim como Beethoven era surdo e louco, mas foi insubistituível no que fez.

    Os relacionamentos se baseam em reconhecer o talento de amar (NOOOSSA!), assim como apreciar uma bela sinfonia, independente do demente que a escreveu...

    (depois dessa, eu se fosse você, casava cmg)

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